A Caixa Econômica Federal avalia o adiamento do concurso nacional que oferece 4 mil vagas. A prova do certame está agendada para o dia 26 de maio. O adiamento, no entanto, só aconteceria na região Sul do país.
Caixa avalia adiar concurso público
O motivo do possível adiamento se dá à situação de calamidade no Rio Grande do Sul. Um forte temporal atingiu a região, causando enchentes históricas. A devastação já causou mais de 100 mortes – entretanto, números devem aumentar, devido ao fato de muitas pessoas estarem desaparecidas e o local ainda estar com bastante água, chegando a encobrir casas completamente.
No pedido de adiamento, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) cita as muitas medidas já tomadas pela Caixa para apoiar os atingidos pelas enchentes do Rio Grande do Sul, como a pausa nos contratos de financiamento imobiliário e demais empréstimos.
O concurso da Caixa conta com cerca de 1,2 milhão de pessoas inscritas para os cargos de técnico e outras vagas na área da tecnologia. As remunerações variam entre R$ 3.762 e R$ 14.915.
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Além da Caixa, outros concursos tiveram adiamento devido à catástrofe
A Caixa não foi a única instituição a adiar provas de concurso devido à calamidade no Rio Grande do Sul. Recentemente, o Banco Central anunciou que a prova que aconteceria em maio não será realizada. Para que uma nova data seja definida, “será necessário aguardar uma normalização das condições em Porto Alegre, onde as provas serão aplicadas“.
Ademais, o Concurso Nacional Unificado, conhecido como “Enem dos Concursos”, que teria as provas aplicadas dia 5 de maio em 288 cidades do país, também teve que alterar a data. “Em razão da calamidade pública no Rio Grande do Sul, o Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) será adiado em todo o país. A nova data será anunciada assim que houver condições climáticas e logísticas de aplicação da prova em todo o território nacional“, diz a nota oficial publicada pelo Ministério da Gestão.
A decisão foi anunciada pela ministra da Gestão, Esther Dweck. “A conclusão que a gente teve é que seria impossível realizar a prova no Rio Grande do Sul. Não temos uma nova data. Eu quero deixar bem claro que a gente, nas próximas semanas, poderá divulgar uma nova data. Mas, neste momento, toda a questão logística envolvida com a prova não nos permite, hoje, divulgar uma nova data com segurança“, declarou.
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